quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Falando com as kids!


Ontem falei com as crianças pelo Skype! Infelizmente a conexão estava ruim, e não consegui vê-los. Mas eles estavam me vendo, isso eu considero mais importante, porque assim eles já vão se acostumando comigo, e não serei uma completa estranha quando chegar lá. A atual au pair deles, que também é brasileira estava junto. O mais engraçado foi quando eu perguntei do que eles gostavam de brincar, e o menino foi correndo buscar um jogo de cartas para me mostrar....mas eu não estava vendo! O menino também ficou me chamando de alguma coisa em holandês, que a au pair me disse ser algo como "cara de cocô".......Mereço!

Eles também ficavam me chamando de “Gabriellha”. Já tô vendo que essa turminha não vai ser fácil!! hehehe

Processo e família


Depois de entregar meu application, apareceu uma família! Tive muita sorte de em apenas um mês já ter conseguido família. Conversamos por telefone, trocamos e-mail, falamos no Skype e fizemos o match!
Eles são de Heemstede, uma cidadezinha que fica a 30 minutos de trem de Amsterdã.  É composta pelo pai, mãe e dois filhos - uma menina de 6 anos e um menino de 4.

Me identifiquei  com eles no primeiro contato. O mais legal é que eles moraram no Brasil, e as crianças nasceram aqui. Por isso eles gostam de ter au pair brasileira, assim as crianças não perdem o português.
Também gostei que eles foram bem francos comigo, perguntando se eu estava preparada para o frio, para comer pão no almoço, pedalar na chuva. Porque muitas vezes ficamos empolgados com a viagem e esquecemos que nem tudo são flores.....

Holanda

Nunca imaginei que moraria na Holanda. Em 2009 fiz um mochilão pela Europa, e conheci Amsterdã. Na verdade eu nem planejava conhecer a cidade, fui mais por insistência do meu namorado. Confesso que a única coisa que sabia era sobre Anne Frank e os canais. Chegando lá, me encantei. Os canais, a arquiteturas, as casas-barco, as verdadeiras vacas holandesas!




No entanto, achei legal visitar... Era verão, não choveu durantes os três dias que em que eu estava lá – o que muitos me disseram ter sido um milagre – mas morar no país, não passava pela minha cabeça.
A Holanda surgiu quando vi as opções de países em que eu poderia realizar o programa. Não queria ir para os Estados Unidos de novo, e, dos países da Europa, a Holanda foi para mim, a melhor opção.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Agências

Quando comecei a me interessar pelo programa, achei vários blogs de meninas que já estavam vivendo esta experiência, e por meio deles descobri que poderia ir por “conta própria” ou por intermédio de uma agência. 

Optei por ir com agência, por uma questão de segurança. Achei muito arriscado ir sem nenhuma garantia e caso desse algum problema com a família não teria a quem recorrer. Visitei três aqui em Floripa: Intercultural, CI e World Study. Escolhi a Intercultural por já ter feito o programa Work Experience duas vezes com eles, sempre me atenderam super bem, além de ser a com melhor preço. 

Por coincidência, no dia 6 de setembro comecei a trabalhar na Intercultural! De tanto ir lá resolver as coisas do programa, falei que estava procurando emprego e eles me contrataram!

Au pair: que isso??

Au pair é um programa de intercâmbio cultural em que meninas e meninos moram por um ano ou mais, em casas de família, cuidando das crianças, como uma “irmã” mais velha. Em troca recebem um salário, acomodação e refeições, além de uma ajuda de custo para um curso. Existem vários países que realizam este programa. Cada um possui regras específicas sobre o trabalho, visto etc.
Dentre os intercâmbios que eu conheço e pesquisei, Au pair é o mais em conta. Para Holanda - país que eu escolhi – o custo é 500 dólares + 250 de depósito reembolsável. A passagem e o seguro de saúde são pagos pela família, que também paga um curso de até 300 euros para a au pair.

Beginning

2010 tem sido um ano de mudanças na minha vida. O fim da faculdade de jornalismo em agosto representa o começo de uma nova etapa, bem mais difícil.  Durante um ano e nove meses fiz estágio na Assessoria de Comunicação de um banco, local que eu adorava trabalhar, no entanto, sem a possibilidade de contratação. Com o fim do estágio e a formatura, começaram a surgir dúvidas e ansiedade comuns em quem não sabe o próximo passo: procuro emprego em Floripa, me mudo para São Paulo, caso, compro uma bicicleta ou vou para o exterior??  

Após algumas entrevistas de emprego e muita reflexão, resolvi viajar. Já tive três experiências vivendo no exterior, mas todas duraram no máximo quatro meses. Há tempos que estava querendo morar fora por um tempo mais longo, vivenciar intensamente a cultura de outro país. Conversei bastante com meus pais, namorado e amigas, e todos apoiaram minha decisão.

A partir daí, fui pesquisar as opções que eu tinha para concretizar isto. Fazer um mestrado? Especialização? Curso de inglês? 

As duas primeiras já descartei depois de uma pesquisa devido ao alto custo e burocracia. A maioria dos países que concedem visto de estudos não permitem trabalho e, para mim, seria inviável, já que meus recursos $$$ são limitados. Também restringi um pouco minhas opções porque queria ir para a Europa.

Com o continente escolhido, encontrei o programa: Au pair. No próximo post explico melhor.