Praga!

O que falar de Praga? Já tinha ouvido falar, mas agora que visitei pude confimar: Praga é linda!!!!!!

Aconselho chegar lá de dia, assim já se pode ir apreciando desde o primeiro momento. Nós chegamos à noite, e fomos direito para o hostel descansar para começar a turistar no dia seguinte.

Resolvemos fazer um free tour por Praga também, assim conhecemos as principais atrações e pudemos voltar nas que gostamos mais. A cidade inteira é linda, não precisa entrar em nada, só ficar admirando a arquiterura, as construções já foi mais que suficiente. Conhecemos a Cidade Velha, o bairro Judeu e o Castelo de Praga. Para o castelo resolvemos pagar um tour, pois assim saberíamos mais detalhes, e realmente valeu a pena.

No segundo dia à noite fomos para um Pub Crawl, estas festas em  que a gente vai trocando de bar e termina em uma balada. Prefiro nem comentar o porre, só sei que chegamos no hostel mais de 6 da manhã, e tivemos que sair às 10......direto pro aeroporto pra voltar pra nossa amada Holanda!

Logo publico mais fotos de Praga e atualizo minha vida aqui na Holanda!

Berlim: quinto e útlimo dia

No último dia na cidade, fizemos um programinha mais leve, já que pela tarde pegamos um ônibus para Praga.

Pela manhã eu, Camila e Marta fomos até a  Fernsehturm, uma torre de televisão de 368m de altura. Esta torre é a terceira maior estrutura da Europa. Pagamos 11 euros para subir lá e apreciar a vista, o que foi bem legal, mas achei muito caro. Também tinha uma neblina o que não nos permitia ver muita coisa....

A torre é vista por toda a cidade.

Depois da torre fomos até a East Side Galery, que é aquela parte remanescente do muro que é toda pintada por artistas, super interessante! Cada artista representou com a sua arte, cheia de simbolismos, o novo momento para a Alemanha.

Berlim: quarto dia

Eu e a Marta acordamos cedo e fomos para Postdam, uma cidade próxima a Berlim. Lá conhecemos o Park Sanssouci, que área gigante repleta de palácios. Realmente o local é lindo, um palácio mais bonito que o outro, os jardins também são belíssimos. Pena que não pudemos entrar em nenhum, porque não estavam abertos à visitação. A ida até Postdam vale a pena quanto se tem muitos dias em Berlim, como era o nosso caso, já que fica a cerca de uma hora de metrô de Berlim.

Berlim: terceiro dia

No terceiro dia em Berlim, saímos para fazer um free walk tour pelas principais atrações East Berlim. Passamos novamente pelo  Portão de Brandenburg, monumento dos judeus, Check Point Charlie, Parlamento entre outras. O legal deste tipo de tour é que o guia vai dando uma aula de história por cada local que passamos, e tudo isso de graça! No final ele só recebe gorjetas, mas claro que todo mundo dá, porque realmente vale a pena! Recomendo pra quem for visitar, o que fizemos foi da empresa Sandemans, mas também existem outras opções.

Pela tarde visitamos o Museu de História Alemã. Na visita, uma exposição interessantíssima sobre Hitler, deixa claro que, aquele homem representou a salvação em um momento em que a nação inteira estava desmoralizada e ressentida pela vergonha da primeira guerra, e no inicio as pessoas na faziam idéia da exterminação que estava acontecendo, por isso não agiram contra.
Nos vários andares do museu a história da Alemanhã é contada, desde 100 anos antes de Cristo. A parte que eu mais gostei foi da história mais recente, pelo fato de já conhecer um pouco.

De noite fomos para o Hostel e participamos de um karaoque super divertido, com direito a cantorias e dancinhas e caretas heheh.

Berlim: segundo dia

No segundo dia saímos para uma caminhada pelo centro de Berlim. Passamos pelo distrito dos museus, pelo Monumento à Memória dos Judeus da Europa Assassinados, Berlin Dom, Sinagoga e uma galeria de arte muito louca.....

As duas atrações que mais me chamaram atenção foi o monumento dos judeus, construído entre 2003 e 2005, e a tal galeria alternativa. 

O monumento foi construído entre 2003 e 2005.Segundo o folheto explicativo, o projeto do arquiteto Peter Eisenman “revela uma reflexão radical sobre o conceito de monumento, inclusive porque abdica de todo e qualquer simbolismo”.

São 2711 estacas de betão, de diversos tamanhos e alturas diferentes, e o chão também não é reto. Deve ser percorrido a pé, e fica a critério do visitante encontrar a entrada e a saída.

A galeria alternativa que fomos, realmente, é totalmente diferente de qualquer lugar que já fui antes. O local era um antigo prédio abandonado que foi invadido por artistas, é todo pixado, sujo, até ratazana andando por lá eu vi. Tem uns artistas muito doidos, um espécie de contra-cultura heheh. Achei muito doido, mas confesso que tava com um pouco de medo, ainda mais que quando fomos lá já estava escuro!

 

Tinha que pagar 2 euros para bater fotos de cima da escada!!kkk

 Nesta noite fui dormir cedo, porque desta vez vez não teve festinha no quarto!

Albergue de noite: festinha no quarto...

Após muita reflexão no campo de concentração, me despedi das meninas e fui para o meu hostel, já que no primeiro dia não tinha vaga nos que elas estavam, então tive que reservar outro. Cheguei no Wombats e fui para o quarto, um dormitório coletivo com seis camas. Quando entrei não tinha ninguém, mas vi pela bagunça e malas que só tinha uma cama sobrando, então logo meu ajeitei nela e fui tomar um banho, já que estava morta de cansaço da viagem noturna e de ter caminhado o dia todo. Coloquei meu pijama e fui pra debaixo das cobertas ler um pouco meu guia, quando, depois de uma meia hora, lá pelas 10 da noite, chegaram meus colegas de quarto.......

E aí, bom, começaram a fazer uma festinha no quarto!! Devia ter umas 10 pessoas, no mínimo, e chegou gente com bebidas etc. Levaram um susto quando me viram heheh, e perguntaram se eu me importava de eles beberem ali que depois iam sair...  Amigas e família, vocês que me conhecem a mais tempo, adivinhem o que eu falei????? ..........



Que eles podiam ficar à vontade kkkkkkkk, viram que jovem e simpática?? Até conversei um pouco com eles, fui convida para me juntar a festa, mas eu estava acabada, então eu dormi. Sim, eu dormi no meio do barulho! Hauha!, Acordei quase meia noite com uns gritos, e pedi pra eles falarem um pouco mais baixo , daí acho que eles se tocaram e saíram heheh. Só acordei depois às 6 da manhã com eles entrando no quarto, mas até que foram silenciosos. Logo em seguida já ia sair mesmo, para me mudar pro Generator, e foi bem tranqüilo chegar lá!

Nossa, to com orgulho de mim!! Hehe. Quem diria, não reclamei!! Também consegui chegar sozinha no hostel, pegar metro, trocar de estação, sem me perder!! A Europa tá me rejuvenescendo!! kkkk

Berlim: primeiro dia

Logo no primeiro dia na cidade, fui conhecer um campo de concentração chamado Sachsenhusen. O campo foi utilizado de 1936 até 1950, primeiramente sob domínio nazista e depois como campo especial soviético.

A primeira coisa que pensei ao entrar no Campo foi "que legal, estou conhecendo", mas logo que se começa caminhar por lá, a palavra legal deixa de ser adequada, e acho que impressionante descreve melhor a situação. Ao ver aquele lugar, a sensação que tive foi muito ruim, e em cada "instalação" que passava, como os dormitórios, torres de segurança, prisão, trincheira da execução, só conseguia imaginar as milhares de pessoas que estiveram lá e morreram. Com frio que fazia no dia da minha visita, em torno de -5 graus, imaginava como aquela gente morria de frio e de outras maneiras, como doenças, executados, servindo de cobaias para experimentos médicos.

Muro de proteção

Dormitório

Banheiro - os moradores só podiam ir ao banheiro duas vezes ao dia

Obelisco inaugurado em 1961 é o símbolo da GDR ( República Democrática Alemã)

Execution Trench

Entrada da Campo

Visitar Sachsenhusen foi experiência única, que indico para todos que vão à Berlim. Foi forte, pesada e angustiantes, mas provocou muita reflexão sobre o sofrimento das pessoas que passaram por lá. Segundo o folheto, mais de 200 mil entre 1936 e 1945 – pelo regime nazista; Cerca de 60 mil, pelo soviéticos e mais de 12 mil pessoas morreram de má nutrição e doenças, sem contar os milhares que foram executados.


Eu realmente saí de lá me sentindo diferente.

Berlim: uma imersão na história recente

Passar quatro dias em Berlim me fez refletir mais sobre a história da 2a Guerra que qualquer aula de história ou livro que já tenha lido. Os quatro dias que passei na cidade, além de muito divertidos por estar conhecendo um lugar novo e tão rico em história, foram de muita reflexão sobre a história atual, porque a todo instante e em todos os lugares ainda estão as marcas do sofrimento dos judeus na  guerra e do povo alemão durante o comunismo. As partes remanescentes do muro e os inúmeros museus e monumentos de Berlin, não nos deixam esquecer que este passado não está tão distante, e que a vergonha e as seqüelas deste tempo ainda estão fortes na cidade.

Vou dividir os posts pelos lugares que visitei em cada dia, assim fica mais fácil de acompanhar